Estacionamentos, paraciclos e bicicletários

estacionamento para carros do Sesc Santo André
(foto: Marcelo Martins)

A palavra estacionamento geralmente lembra o espaço destinado aos automóveis, como o grande terreno da foto acima, no Sesc de Santo André.

Para o estacionamento de bicicletas existem dois nomes: bicicletários e paraciclos. Os bicicletários são estruturas, digamos, “mais completas” que os paraciclos. Geralmente oferecem algum tipo de segurança, controle e outras facilidades como vestiários e chuveiros.

Infelizmente não temos nenhuma foto de um exemplar dessa espécie de estacionamento de bicicletas em São Paulo.

No Rio de Janeiro, a ONG Transporte Ativo está há algum tempo lutando pela instalação de um bicicletário na garagem da Cinelândia. No último Dia Sem Carro a ONG colocou o bicicletário para funcionar em caráter expermiental e exigiu o cumprimento de uma cláusula do edital que prevê estrutura para estacionamento de bicicletas.


paraciclo-gambiarra no Centro Cultural São Paulo

Paraciclo é uma estrutura mais simples que o bicicletário. Trata-se de uma parte do mobiliário urbano adequado para esta finalidade, ou seja, que não danifique a bicicleta e permita a colocação de uma trava ou cadeado.

Em São Paulo esta peça de mobiliário urbano é tão rara quanto bancos para sentar ou bebedouros públicos. As espécies mais comuns de paraciclo são as grades, orelhões, caixas de correio e postes (foto acima).

No paraciclo do mesmo Sesc de Santo André (abaixo) o aviso sincero e bem escrito de que a instituição não se responsabiliza pelas bicicletas estacionadas de improviso na grade.

paraciclo-gambiarra do Sesc Santo André
(foto: Marcelo Martins)

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