Bicicletada de Novembro

sexta-feira (30/11)
arte: polly

.::. Bicicletada .::. Massa Crítica em São Paulo .::.

:. traga seu panfleto, faça sua alegoria, venha fantasiado, traga alegria, venha de terno, enfeite a bicicleta, faça um panfleto, pinte um cartaz, venha de palhaço, de peruca ou com máscara de ET. Use a criatividade e venha se divertir nas ruas de São Paulo. Porque quem fica parado é poste ou motorista.

:. sexta-feira (30/11)

:. concentração lúdico-educativa: 18h

:. pedal para animar o trânsito: 19h30

:. na Praça do Ciclista

www.bicicletada.org
relatos, fotos e vídeos
panfletos e cartazes
lista de discussão (cadastramento)
massa crítica – wikipedia

Puxadinho

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Fato 1: a maior parte do comércio paulistano que disponibiliza vagas aos clientes transforma calçadas em estacionamentos. Em vez de utilizar o seu espaço privado para hospedar as máquinas, constrói “puxadinhos” no espaço público destinado aos pedestres.

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Fato 2: não há nenhuma fiscalização nem vergonha na cara por parte de motoristas e comerciantes. Onde caberia no máximo uma Romi-Iseta (o veículo banido por JK por carregar “apenas” duas pessoas), vemos os abundantes SUVs e outros carros chamados de “normais”. E fica por isso mesmo: o pedestre que desvie, o cadeirante que fique em casa…

Bicicletada dos executivos em Aracaju

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ilustração:Ciclo Urbano

Segunda-feira (26), em Aracaju. Para mostrar que bicicleta não serve apenas para lazer ou esporte.

Mais informações: Ciclo Urbano
Bicicletada dos Executivos em São Paulo
Bicicletada dos Executivos em Lisboa

O fim já começou

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Quanto tempo ainda nos resta até o congestionamento final, até o dia em que a cidade vai parar para nunca mais andar?

Quantas linhas de metrô serão prometidas em época eleitoral e nunca construídas até que este dia chegue?

Quantos quilômetros de ciclovias ou de corredores de ônibus serão colocados no papel para jamais sair das gavetas e escaninhos de repartições públicas e privadas?

Quantas notícias sobre mortos e feridos em “acidentes” de trânsito? E quantos páginas ocupadas por anúncios de final de semana prometendo liberdade, status e poder em uma bolha metálica de duas toneladas?

Quantos vidros serão escurecidos pela indústria do medo enquanto milhares de assassinatos são cometidos por quem está dentro das bolhas?

Quantos consultores e especialistas em trânsito emitirão sábias opiniões para solucionar o “trânsito” sem tocar nas causas do problema?

Quantas horas e vidas serão perdidas até que a redenção do congestionamento final faça com que os paulistanos percebam que não existe solução individual para problemas coletivos?

[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=Jl_SeotS5B4]

A julgar pelo final de ano em São Paulo, este dia está cada vez mais próximo. Dirigir para comprar, comprar para dirigir. O fim (do ano) se aproxima. Muitos morrerão até lá, moto-embriagados ou vítimas de assassinos que pagam cestas básicas e se livram dos crimes cometidos.

No dia final, morrerão todos de tédio em seus bancos de couro, com DVD players mostrando vídeos pasteurizados dentro de bolhas refrigeradas. Sozinhos, sem largar a propriedade privada comprada à vista ou em 99 prestações.

Quem sabe neste dia o caminho será aberto para quem nunca dependeu de cápsulas segregacionistas sobre quatro rodas para se locomover ou para aqueles que anseiam por novos paradigmas urbanos para a vida humana.

Se tiver que ser assim, que seja. Que este dia venha logo, para que as crianças possam brincar nas ruas, para que idosos possam caminhar pelas calçadas, para que todos os seres humanos possam experimentar a cidade de todas as formas, livres da opressão, do barulho e da violência motorizada.

Não compre nada

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Dia Sem Compras 2007. Sábado, 24 de novembro. Porque você não é o que você possui.

“Dirigir carros híbridos ou limitar as emissões nas indústrias é ótimo, mas não passam de ‘soluções band-aid’ se não atingirmos o centro do problema: nós temos que consumir menos”. Kalle Lasn, no site da AdBusters, que traz uma série de informações, cartazes e vídeos sobre o tema.

“Consumo, meio ambiente e qualidade de vida” – texto de Ladislaw Dowbor, publicado na última edição da revista Caros Amigos

Consume Hasta Morir

O elevador social

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“Mais que um carro, uma conquista”.

“Promovido de novo? Não é possível…”

“Esse aí chegou lá.”

Automóveis não são vendidos como meios de transporte, mas sim como dispositivos de acensão social e exercício de poder.

A indústria automobilística é criminosa. É uma das principais responsáveis pelo extermínio das cidades, pela desagregação social e pela violência urbana.

Fiat Menos 30 – uma alternativa ao marketing intelectual
Conquiste sua escravidão: 8 anos para pagar

III Encontro Brasileiro de Cicloativismo e Mobilidade por Bicicletas

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foto: Saltatempo

A partir da próxima sexta-feira (23), acontece no Rio de Janeiro o III Encontro Brasileiro de Cicloativismo e Mobilidade por Bicicletas.

Mais uma oportunidade para trocar experiências e articular ações a favor da mobilidade inteligente.

Confira a programação completa aqui ou veja mais notícias no blogue da Transporte Ativo.

Uma idéia

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Garagens

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Garagens são ambientes inóspitos, escuros e sem ventilação. Uma espécie de abrigo nuclear ao contrário, onde as armas letais ficam do lado de dentro. Garagens, no entanto, são muito úteis para evitar que as propriedades privadas (carros) usurpem o espaço público (ruas).

Poder estacionar a bicicleta na garagem do trabalho é um forte incentivo ao uso das magrelas como meio de transporte. Bicicletas ocupam pouco espaço, melhoram o humor de quem pedala, aumentam o rendimento no trabalho e humanizam o espaço ocupado pelos motores.

Valorizar quem usa bicicleta ou transporte coletivo para se locomover é uma política de boa vizinhança com a cidade: melhora o trânsito, deixa o ar mais limpo, reduz a violência e transforma os espaços públicos em locais de convivência entre as pessoas.

Mortes no trânsito não são acidentes

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“Acidente” (dicionário Houaiss): “acontecimento casual, fortuito, inesperado”.

18 de Novembro é o Dia Mundial em Homenagem às Vítimas de Trânsito.

Um minuto de silêncio pelas 1,2 milhão de vítimas anuais da carnificina motorizada, a maior epidemia silenciosa do nosso tempo, que tira a vida de um ser humano a cada 30 segundos e ainda continua a ser chamada de “acidente”.