Desculpas não colam

desculpas_nao_colam01.jpg
foto: João Lacerda / Transporte Ativo

Apesar do texto oficial dizer que o objetivo é “facilitar as condições de circulação de veículos em diversas regiões da cidade”, a atitude da prefeitura do Rio de Janeiro com o Programa Circulando Melhor é bastante interessante. Cometeu infração: da-lhe adesivo sarcástico no vidro.

desculpas_nao_colam02.jpg

A ameaça está do lado de dentro

reprodução de jornal
reprodução de jornal

A indústria do medo…

 

medo02.jpg

… e quem lucra com ela.

 

medo02a.jpg

A idústria da violência…

 

medo03.jpg

… e quem perde com ela.

Jardinagem Libertária

jardinagem2.jpg

A amoreira plantada durante o Raloim do Saci e o Ipê do Dia Sem Carro seguem firmes e fortes na Praça do Ciclista. Postagem em homenagem aos curitibanos da Jardinagem Libertária.

Chame o ladrão

transito_peeme.jpg

Serviço de deseducação e barbárie pública.

“Trânsito”: política institucional de degradação das cidades e desvalorização do ser humano.

Procedimento padrão, praxe, hábito, ordem superior: “não atrapalhe as máquinas”.

Não são trânsito
Carro VIP

Respeite: 1,5 metros

respeite_um-carro-a-menos_salada.jpg

Cartaz “faça você mesmo” do Salada.

Original e duas versões ([1], [2])para imprimir, prender na bicicleta e andar mais tranqüilo.

Sextas de paz

sexta_de_bike_i_01.jpg

Quinze pessoas panfletaram, conversaram, pedalaram e deram uma olhadas nas notícias da semana ([1], [2]) durante a primeira Sexta de Bike em São Paulo – Bicicletada toda semana em dezembro.

Fotos:
contraponto e fuga
fourier
luddista

Salvem as crianças

 

salvem_criancas01.jpg

catálogo de loja de brinquedos em jornal de sábado

salvem_criancas02.jpg

As cercas da vergonha

destruindo_muros.jpg

Vandalismo, “acidente” ou apenas uma porta aberta para o exercício do direito de ir e vir?

Uma boa quantidade de dinheiro está sendo gasta em estruturas de “disciplinamento” de pedestres.

A quantia poderia ser investida na pintura de faixas, em calçadas decentes ou na instalação de semáforos específicos, estruturas que realmente visam a segurança dos transeuntes.

Atravessar fora da faixa pode não ser legal, mas é absolutamente legítimo em uma cidade que considera pedestres cidadãos de quinta categoria.

Ou será que legítimo é ter 10 segundos para atravessar quatro pistas, esperar 3 minutos no canteiro central e depois ter mais dez segundos para atravessr as outras quatro?

Quem anda a pé não polui, não congestiona as ruas, não mata ninguém atropelado, interage com a cidade e ajuda a manter a vida no espaço público.

Quem deve ser domesticado é o automóvel, não o pedestre. A inversão desta lógica destrói a cidade, causa mortes e acaba com o espaço público.

Seguindo a observação astuta do Betones nos comentários, adiciono como “PS” a sugestão: arrancar e reposicionar as cercas em locais mais úteis, transformando-as em belos paraciclos por toda a cidade.

Pedestre não mata motorista
O pedestre que se dane
Repressão preventiva

Sextas de bike

toda sexta de dezembro

Em dezembro, toda sexta-feira tem celebração do espaço público e massa crítica nas ruas. É a “Sexta de Bike”, bicicletas com asas na cidade que parou sobre quatro rodas.

Participe: toda sexta-feira de dezembro.

Concentração lúdico-educativa a partir das 18h30

na Praça do Ciclista

Pedal para aliviar a angústia: 20h

Por quê?

por_que_cet.jpg

No começo, a defensiva:

– Não estamos fazendo nada ilegal.

– Ilegal não, tenho certeza, mas absolutamente imoral. Desvalorizar o espaço dos pedestres desse jeito só para não atrapalhar o trânsito é absolutamente injustificável.

Depois, a típica desculpa:

– Mas ainda sobra espaço para o pedestre passar.. E nós estavamos atendendo a uma emergência: olha como está o trânsito aqui.

Uma olhada ao redor, nada além da rotina paulistana. Desde quando um trânsito qualquer é emergência?

– E por que não estacionar na rua em vez da calçada?

– Porque se estacionarmos na rua, nem ônibus passa aqui.

Mentira. A “emergência” era no sentido contrário. Se um ônibus tivesse que reduzir a velocidade e passar “espremido” entre o carro da CET e a fila no sentido contrário, nada mudaria no fluxo.

– E por que não estacionar na transversal?

– Porque é proibido parar e estacionar.

Mentira: a rua D. Antonia de Queiroz só tem estacionamento proibido entre a Augusta e a Consolação. Mas para estacionar no quarteirão entre Frei Caneca e Augusta, o motorista é obrigado a dar a volta no quarteirão.

A conversa seguiu caminhos mais amenos. Convencimento de que é grotesco o órgão responsável pela mobilidade de todos os cidadãos desvalorizar quem já sofre cotidianamente com a falta de infra-estrutura e respeito.

E um “bom trabalho” no final, porque deve ser bem difícil gerenciar o caos sem nenhuma política enfática para a solução do problema.

álbum de fotos: carro VIP
Primeiro mandamento para administrar São Paulo: nunca atrapalhe os carros