(campanha em ônibus de Campinas / foto: Cibol)
A convivência entre os seres humanos no espaço público é uma das bases para cidades democráticas, agradáveis e seguras.Em contrapardida, a segregação das pessoas em ambientes de acesso restrito e a transformação do espaço urbano em via de passagem significa a morte do tecido social.
Muito mais do que a poluição ou a imobilidade do congestionamento, o uso excessivo de automóveis particulares no ambiente urbano provoca a segregação dos seres humanos e a morte da própria sociedade.
Espaços urbanos destinados às pessoas são mais seguros e agradáveis. Bairros e vizinhanças cortados por avenidas tendem a desaparecer enquanto espaços comunitários. Assim, desaparecem os laços de solidariedade e convivência.
Quem só anda de carro, além de não ter contato com o espaço real das cidades, restringe o contato humano a situações previsíveis ou condicionadas. Dentro do carro, não há surpresa, não há encontro, não há chance de paquera ou de uma simples conversa com um desconhecido.
(retirado de www.subvertise.org)
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