No dia seguinte, um encontro inesperado perto do Ibirapuera. Alguns minutos de conversa e mais dois ciclistas conhecidos da Renata aparecem. Mais alguns minutos de conversa tranformam o caminho pela cidade em um momento de troca de idéias no espaço compartilhado.
Para quem anda de carro, um encontro casual na rua significa, no máximo, uma buzinadinha apressada. Para quem não está preso dentro de uma bolha de quatro rodas é possível contemplar a cidade, se integrar ao espaço e conviver com as pessoas.
Uma hora mais tarde, também perto do Ibirapuera, um exemplo claro dos males provocados pelo uso excessivo do automóvel, inclusive para quem dirige. Em vez do encontro, o ódio; em vez da conversa, o grito; no lugar da convivência, a disputa mesquinha por um lugar na fila do congestionamento.
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