Para deliberar o que está no topo da mente dos brasileiros, a pergunta era simples: “quando eu digo refrigerante, qual marca vem à sua cabeça”.
Uma das seções da revista se chamava “transporte”. Mas Caloi, Metrô, Shimano, Dahon, Mafersa, Busscar, CPTM ou “minhas pernas” não estavam no páreo. Para os publicitários da Folha, transporte se resume a carro, pneu, caminhão e combustível. Até petróleo tem grife.
Metade das mulheres não se lembrou de nenhuma marca de pneu, caminhão ou combustível. E o topo da mente de 10% delas não está colonizado por nenhuma marca de carro.
Não é à toa que o número de homens mortos no trânsito é muito superior ao de mulheres, em especial se contarmos aqueles que se matam dirigindo de forma irresponsável em altas velocidades.
Pena que uma parcela das mulheres tenha acreditado que “revolução sexual” e “igualdade de gêneros” signifique apenas embarcar no mundo agressivo dos homens para “competir” de igual para igual pelo “sucesso” na vida.
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