Em São Paulo o espaço destinado ao estacionamento de veículos é geralmente muito maior do que a área dos estabelecimentos comerciais visitados pelos motoristas.
Com a área ocupada por estacionamentos, “valet parks”, vagas públicas, garagens residenciais e zona azul, a cidade se expande. É o triunfo da especulação imobiliária a cada metro quadrado. O trânsito explode, a cidade não anda e grandes áreas urbanas viram depósitos de máquinas.
Os desertos de asfalto isolam as pessoas, criam distâncias e aniquilam a convivência.
Caminho livre para que 30% da população (a minoria que possui automóvel) exerça o seu “direito de consumo”, inclusive de espaço. Ou, como diria o super-prefeito Andrea Matarazzo, “no parking, no bussiness“.
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