Cidade Luz

Na próxima quinta-feira (14), a partir das 18h, acontece o lançamento do livro Cidade Luz, a investigação-ação do coletivo Política do Impossível sobre as dinâmicas urbanas, econômicas e humanas do centro de São Paulo.

Especulação, confinamento, arte e cidade.

No Instituto Pólis (R. Araujo, 124 – tel: 3062-8926/8776-3366).

Política do Impossível
Gira-me
Nossa Luz

Por aí

Belém, Pará

A opinião de um especialista sobre a Lei Seca (sic).

Algumas observações sobre a publicidade automobilística na mídia dos EUA (em inglês).

A Ghost Bike de Florianópolis.

Balões e (anti) vigilância em São Paulo.

Um vídeo sobre mobilidade urbana em Portland e um artigo com vídeo sobre o Transmilênio de Bogotá (em inglês).

Os blogs de Renata Falzoni e Tomaz Cavalieri, na China.

Um Guia Verde de São Paulo.

O dia dos pais do pedalante.

O gerador automatico de reportagens.

São Pedro, o vilão

reprodução: manchetes da mídia motorizada

Na primeira semana em que os universitários colocaram seus carros nas ruas após a série de medidas eleitorais emergenciais colocadas em prática por Moe, Curly e Larry, tudo voltou ao normal: 1/4 da cidade parada no horário de pico.

Aplicada estrategicamente no mês de férias escolares, a campanha de criminalização dos caminhões fez o paulistano acreditar que o “problema do trânsito” tinha como razão o malvado transporte de cargas.

Nada como uma semana de realidade para acabar com a fantasia. Com a volta dos universitários motorizados e das bolhas de transporte escolar individual, tudo voltou ao “normal”: mais de 200 km de congestionamento no horário de pico.

Já que não pega bem botar a culpa em universitários ou mães e pais que levam seus pimpolhos de carro ao colégio (e à natação, escola de inglês, aula de balé…), a semana do paulistano motorizado teve um novo-velho vilão: a chuva.

O culpado da vez
Mais barulho nas madrugadas
Os carros atrapalham os caminhões
Amém, automóvel

Nas bancas

Edição especial da revista Vida Simples sobre bicicletas. Compre, descongestione, não polua!

Quem com ferro fere, com ferro será ferido

arte: cars are coffins

Andrea Pininfarina, chefe da famosa empresa de design, morre em acidente na Itália

A fome das máquinas

arte: l’Espontani, através do ConsumeHastaMorir

“Biodiesel: Juro que nunca mais voltarei a passar fome!”

Agrocombustíveis: segredos e armadilhas do Banco Mundial

Cronos ataca

imagem encontrada no centro de mídia independente

Já faz algum tempo que o deus do tempo tem pegado pesado comigo. Nas últimas semanas, somado ao demônio da tecnologia, ao purgatório do trabalho e aos santos da bagunça, Cronos tem me castigado.

Mais de 10 rascunhos de textos longos esperando inspiração e suor. Centenas de fotos e histórias de Portland, São Francisco, Nigéria, Belém do Pará, Istambul, Budapeste e São Paulo para contar e mostrar. Isso sem falar nas seções incompletas da coluna da esquerda e em uma porção de vídeos para editar.

E falta tempo…

O site vai dar uma arrefecida nas próximas semanas. A meta auto-imposta (e cumprida durante mais de três anos) de uma postagem por dia vai oscilar.

Questão de tempo e tudo volta ao normal. Quem sabe alguns dias, talvez um par de semanas.

Por enquanto, os leitores mais ávidos podem se informar através da nossa rede de notícias. Se você busca diversão, pode assistir o telejornal da noite, ler o seu matutino preferido ou acompanhar o horário eleitoral – dizem por aí que estão todos deveras preocupados com “o problema do trânsito”.

Critical Mass SP

arte: fahrrad sobre domínio público

O eixo do bem

Na última sexta-feira de julho, centenas de convidados-anfitriões participaram do sexto aniversário da Bicicletada paulistana.

Duzentos, trezentos ou quatrocentos, não importa: celebraram o encontro na Praça do Ciclista, a panfletagem, a conversa, a arte, a música, o pedal e os sorrisos.

curitiba: felipe

No final da noite, o Bonde de Curitiba levou mais de 30 participantes da bicicletada paulistana para a capital do Paraná.

Os passageiros do bonde engrossaram o caldo das 150 pessoas que transformaram as ruas curitibanas durante a bela manhã de sábado.

A Bicicletada é um nome impróprio, substantivo coletivo vindo do inglês “Critical Mass” (Massa Crítica).

Substituição temporária do paradigma de mobilidade humana, oportunidade não-condicionada de convivência, atividade de resgate e humanização dos espaços, diversão, acontecimento.

Encontro de seres vivos que acontece uma vez por mês ou por dia, podendo significar também passeio, protesto, manifestação, confraternização de amigos (des)conhecidos nos espaços públicos.

curitiba: felipe

A massa transforma as ruas,

a experiência é de liberdade.

são paulo: luna rosa

Cessa o barulho, aparecem as vozes;

Sai o perigo, surge o prazer.

curitiba: felipe

Sorrisos em trânsito se tornam visíveis.

A cidade é outra quando passa a massa.

são paulo: luna rosa

Por alguns instantes, podemos ir e vir.

Sem ameaças, sem buzinas, sem fumaça.

curitiba: falansterios

Quem participa experimenta outra cidade.

O trânsito humano é seguro e agradável.

Uma vez por mês, o impossível acontece.

Nas ruas, sonhos celebrados em tempo presente.

curitiba: luna rosa

Interferência real que abre horizontes na fuligem,

promovendo alternativas e fomentando a mudança.

curitiba: falansterios

Sem heróis, sem líderes e sem fronteiras,

longa vida à massa crítica!

são paulo – juliana diehl

são paulo – curitiba
blog transporte ativo – relato
contraponto e fuga – relato e fotos
luna rosa – fotos (multiply)
luna rosa – fotos (flickr)
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fotos – ciclobr
fotos – fabiano
fotos – fahrad
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fotos – márcio campos
relato – aninha
relato – falanstérios

Obrigado, Zeus

As crianças e idosos internados vítimas de doenças respiratórias devem estar se sentindo um pouco melhor neste domingo. Os paulistanos que tossiam por todos os lados devem ganhar alguns dias de alívio. Pelo menos até que os 6 milhões de motores e a insanidade do transporte individual motorizado se apropriem novamente do ar da metrópole.

Pobres peixes, pobres minhocas. Na semana que entra, eles vão sentir saudades das matérias sobre como os humanos devem se proteger do próprio veneno.