De volta pra casa

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Emma fazendo intermodal no aeroporto de Guarulhos.
Do avião para o ônibus, sempre muito bem tratada.

Estava em Belém, a cidade com mais bicicletas, menos calçadas andáveis e o maior índice de carros com vidros escuros que eu já conheci no Brasil.

Cheguei na capital paraense no mesmo dia em que Márcia morreu. O turbilhão de emoções dos primeiros dias, somado a impossibilidade de agir e a quantidade de trabalho dos tempos que seguiram não permitiram atualizações no blog. Bom para sedimentar emoções, consolidar pensamentos e incorporar idéias.

No Fórum Social Mundial, caminhadas e pedaladas por territórios proibidos, ações ciclo-nowtópicas, a chance de conhecer uma porção de gente incrível pelo caminho e a certeza de que o modelo de locomoção baseado nos motores privados destrói cidades e vidas de Istambul ao Alasca.

Nos próximos dias, o apocalipse motorizado volta às reflexões e articulações por outras cidades possíveis.

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