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Mais um pequeno capítulo da batalha Nova Iorque X Massa Crítica aconteceu na última sexta-feira.
Depois da decisão da Suprema Corte de invalidar a medida municipal que exigia uma autorização para a bicicletada local, a repressão à massa crítica (que começou durante a convenção republicana de 2004) virou uma mistura de questão pessoal e política do pequeno terror.
Segundo o site ghotamist, o policial que agrediu o ciclista foi recolhido à trabalhos burocráticos, “perdeu a arma e o distintivo”. Já o ciclista foi acusado de “tentativa de fuga e resistência à prisão”.
Além de imputar culpa a vítima, cabe uma pergunta: será que o policial teria sido expulso se não tivesse sido a estrela de um vídeo? Provavelmente não.
Na escala de punições dos EUA, antes da detenção, existe a multa. A multa é uma punição amplamente difundida na repressão à “atos ilegais no espaço público” em várias cidades estadunidenses.
Em Nova Iorque, a primeira escala de repressão aconteceu após a convenção republicana e foi marcada por muita brutalidade e centenas de prisões.
As táticas de contenção de massas da polícia local passaran pelo arremesso de “redes de pesca” contra os ciclistas, pelo disparo de armas sonoras ou bombas de tinta (que marcavam os ciclistas para serem pegos depois). Além, é claro, dos universais sopapos, chutes e uso de armas químicas.
Em seguida, a contínua decadência da “imunidade patriótica” dos órgãos de repressão internos transformou a multa em principal arma da polícia. Campainhas fora de tom ou luzes com a bateria fraca eram motivos de punição-provocação durante as bicicletadas. E tome advogado.
O clima segue tenso no coração do império e as bicicletas em Nova Iorque ainda não circulam tão felizes quanto as de Portland.
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