Bicicletas contra a violência

Na última sexta-feira (19) aconteceu um ato de repúdio à violência policial praticada contra moradores em situação de rua e demais populações em situação de risco no centro de São Paulo. As denúncias de violações de direitos humanos não são raras, mas o estopim foi a violência praticada pela Guarda Civil Metropolitana durante o Natal Solidário de 2006.

Juntos, moradores de rua, catadores de material reciclável, camelôs, mulheres e crianças em situação de risco reivindicavam o fim das arbitrariedades e a consolidação de políticas públicas sérias e efetivas que dêem conta destes cidadãos.

Durante o ato, a Polícia Militar destacou homens de bicicleta para acompanhar a caminhada. A utilização destes veículos certamente diminui o atrito que pode haver entre polícia e manifestantes, mostrando que é possível combater a violência de forma não-violenta. O ato transcorreu sem nenhum incidente.

Na imagem acima, dois veículos não poluentes que têm o direito de circular nas ruas como qualquer outro: a carroça e a bicicleta.

Agressividade gera agressividade. Motos e carros barulhentos tentem a acirrar os ânimos entre manifestantes e polícia. Um policial de bicicleta cumpre muito bem o papel de zelar pela segurança de uma manifestação pacífica.

Dois veículos em um: carroça leva bicicleta…

… enquanto o ciclista ajuda a solucionar um problema com o carro de som.

Em frente à Prefeitura, os manifestantes denunciaram a violência praticada pela GCM durante o Natal Solidário e outras violações dos direitos humanos praticadas pela guarda.

Bicicleta não ocupa espaço. O pelotão sustentável da PM zelou pela integridade dos manifestantes sem poluir o ar nem gastar combustível com motocicletas ou automóveis. Um exemplo de policiamento cidadão que deveria se espalhar pela cidade.

Capoeira, resistência popular em frente à prefeitura.

Fotos e relato no CMI: [1], [2], [3]

[mais fotos – arquivo ZIP]

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