Somente na terceira etapa do atual “programa de recapeamento”
de ruas e avenidas a Prefeitura gastou mais de R$30 milhões.
Oficialmente isto se chama “ciclovia da Sumaré”. Seus 1,3km de extensão canteiro central sequer atravessam a avenida inteira, ou seja, ela não tem função de ligar pontos estratégicos da cidade, sendo mais utilizada como pista de cooper do que para o transporte por bicicletas.
Buracos e irregularidades no piso, iluminação praticamente inexistente e galhos de árvore na exata altura da cabeça mostram que além da falta de planejamento do passado, também não há manutenção no presente.
Sonorizadores no final da “ciclovia”. No quarteirão seguinte, o superfaturamento
das obras deve ter impedido que a pista para bicicletas fosse pavimentada.
Ao longo do “extenso” trajeto existem três cruzamentos com ruas. Em nenhum deles o ciclista tem preferência. Em cada cruzamento existem pares de sonorizadores… para as bicicletas, não para os automóveis, como poderia imaginar o leitor mais esperançoso.
Para os ciclistas, um desagradável incômodo em cada esquina. Para os motoristas, não há sequer placas ou pintura no chão avisando que existem bicicletas atravessando naquele local.
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